terça-feira, setembro 28, 2004

Coerência

O Expresso lançou o Campeonato da Língua Portuguesa, para melhor o nosso desempenho na dita cuja.
Para exercitar os futuros concorrentes espalho diversos erros nas páginas da edição de sábado, 25 de Setembro.
Na página 4, a casa do ministro Nobre Guedes na Arrábida, obeteve um licenciamento em tempo recorde.
Na parte do desporto, na notícia sobre o Mourinho no Chelsea, para além de um outro deslize menor, afirma-se que os treinadores estrangeiros em Inglaterra costumam primar pela descrição.
Realmente, o Expresso pensa em tudo.
Até em desligar o corrector ortográfico e em não contratar bons revisores de provas.

Coerência

O Expresso lançou o Campeonato da Língua Portuguesa, para melhor o nosso desempenho na dita cuja.
Para exercitar os futuros concorrentes espalho diversos erros nas páginas da edição de sábado, 25 de Setembro.
Na página 4, a casa do ministro Nobre Guedes na Arrábida, obeteve um licenciamento em tempo recorde.
Na parte do desporto, na notícia sobre o Mourinho no Chelsea, para além de um outro deslize menor, afirma-se que os treinadores estrangeiros em Inglaterra costumam primar pela descrição.
Realmente, o Expresso pensa em tudo.
Até em desligar o corrector ortográfico e em não contratar bons revisores de provas.

Coerência

O Expresso lançou o Campeonato da Língua Portuguesa, para melhor o nosso desempenho na dita cuja.
Para exercitar os futuros concorrentes espalho diversos erros nas páginas da edição de sábado, 25 de Setembro.
Na página 4, a casa do ministro Nobre Guedes na Arrábida, obeteve um licenciamento em tempo recorde.
Na parte do desporto, na notícia sobre o Mourinho no Chelsea, para além de um outro deslize menor, afirma-se que os treinadores estrangeiros em Inglaterra costumam primar pela descrição.
Realmente, o Expresso pensa em tudo.
Até em desligar o corrector ortográfico e em não contratar bons revisores de provas.

quinta-feira, setembro 23, 2004

A Fome, meus senhores, a fome...

O Primeiro-Ministro anunciou na ONU que ia aumentar em 50% as verbas para combater a fome.
Como primeira medida mandou encher o tacho da ex-ministra Celeste Cardona.
Isto é que é rapidez na implementação de uma política solidária com os desfavorecidos da vida.

terça-feira, setembro 21, 2004

Já se demitiu ?

A senhora do post acima e que se apresenta como Ministra foi à RTP e não disse nada que se pudesse aproveitar, tirando o facto de vir a tirar ilações políticas se o concurso dos profs continuasse a correr mal.
à meia noite ainda não existiam colocações.
às sete da manhã as listas já estão indisponíveis.
A dita senhora já se demitiu ou está à espera que o sol nasça ?

A senhora não sabe e pronto...

A distinta senhora professora de Economia que foi chamada para Ministra da Educação deve ter aceite a distinção em nome do “desafio” que representava assumir uma pasta sobre a qual tem escassos conhecimentos e porque “Ministra” ficará bem no seu próximo currículo (porque a chamaram só os áugures mais perspicazes saberão ler no vôo das aves).
Porque a senhora Ministra da Educação, de Educação não percebe um puto.
Ponto final, parágrafo, e não há mais nada a dizer.

Os Pais da Nação

Domingo à hora de almoço na Renascença, à noite na “2” e hoje no Público e na RTPN tivemos direito a uma entrevista coim o Professor Silva Lopes, para mim um dos verdadeiros Founding Fathers da nossa democracia, para além do quarteto político Cunhal/Soares/Sá Carneiro/Freitas, a par de outros vultos, na área da Economia e Finanças, como Medina Carreira, Sousa Franco ou, mais recentemente, Saldanha Sanches.
Mais do que Pais Fundadores considero-os bastiões de dignidade, competência, inteligência e honestidade e fazem-me acreditar que não vivemos num país de medíocres.
Uma entrevista com Silva Lopes, tal como com um dos restantes citados (já não Sousa Franco, pelas lamentáveis razões que conhecemos), é um pequeno/grande prazer, neste caso potenciado pelo humor que se percebe nos olhos e face do entrevistado quando desmonta os lugares-comuns do discurso politiquês corrente e destrói as ideias pré-formatadas do politicamente correcto.
Ele já está para lá das dicotomias redutoras da direita/esquerda que temos, dando-se ao luxo de dizer o que inteligentemente pensa.
Sou professor, mas não pude deixar de aplaudir tudo o que ele disse sobre os equívocos da nossa Educação. É verdade, sim senhor, que gastamos excessivamente com a Educação, que temos professores a mais, que temos aplicado muito mal os recursos disponíveis e que a nossa Educação é de má qualidade.
Se não (ou)viram, tentem comprar o jornal ou, em último caso, acedam à versão online.
Nunca é de mais conhecermos o que tem para dizer quem vale verdadeiramente a pena.
Uma entrevista destas vale por não sei quantas declarações ao país de políticos menores.

segunda-feira, setembro 13, 2004

O poder somos NÓS

A Visão da passada 5ª feira traz um artigo sobre os líderes do Bloco de Esquerda.
As almas caridosas que já leram textos antigos deste blog já sabem da minha profunda aversão a esta força política, aversão essa que se deve exactamente a algumas das criaturas que surgem em alinhamento fotográfico na dita peça, nomeadamente os excelentíssimos senhores doutores Fernando Rosas e Francisco Louçã, com o Miguelito portas a conseguir quase apanhá-los. Ao fazenda da ex-UDP, não sei bem porquê (sei, mas...), dou-lhe o benefício da dúvida, pois não me provoca uma urticária imediata só de vê-lo.
Porquê tanta aversão ?
Por quatro razões:
1) Porque conheci durante anos o Fernando Rosas e as suas teorias narcísicas sobre a sua importância no combate ao salazarismo (fácismo ou fáxismo para ele, conforme ou dias e o ardor argumentativo), bem como a sua incoerência argumentativa, a roçar a desonestidade intelectual, no plano político.
2) Porque considero que, mesmo que não em todos os níveis porque há limites para tudo, os princípios políticos devem corresponder a princípios de vida dos seus proponentes e que, portanto, quem traz as “massas populares” e o “povo” sempre na boca devia, na sua vida, demonstrar na prática essa preocupação e não se comportar como qualquer burguês empedernido (o que todos eles, excepção ao L. Fazenda, foram, são e sempre serão). Quando se explora o próximo na nossa prática profissional, quando se colabora em situações de negócios menos transparentes, devia ser difícil vir depois apontar o dedo aos outros por questões do mesmo tipo. Mas como de vergonha nem todos temos o mesmo quinhão...
3) Porque acho que essa defesa das massas não se faz apenas quando estão por perto ou está assegurada a apresença de repórteres e câmaras televisivas. Sei que cada vez mais vivemos numa sociedade/democracia mediática em que o peso dos meios de comunicação social é decisivo e tem um efeito multiplicador no impacto dos acontecimento mas isso não é razão para se estar lá apenas quando o retrato está garantido.
4) E, por fim, porque não consigo encontrar qualquer coerência ideológica ou uma linha orientadora na ação política do Bloco que não se resuma ao desejo de chegar ao poder, o mais depressa possível. No caso da colagem ao PS de Ferro Rodrigues – que levou os bloquistas a defender com maior veemência os “chamuscados” da direcção do PS no caso da Casa Pia que os próprios camaradas rosinhas – foi por demais evidente o desejo de preservar viva a ligação mais viável de alcançarem o poder atravé de uma aliança PS/BE, queimando o PC pelo caminho e lançando ás urtigas qualquer tipo de credibilidade política.

Por tudo isto, e muito mais (muito mais...), fiquei agoniado com os Três Mosqueteiros do BE (sei que são quatro, mas o Fazenda faz aqui de D’Artagnan de segunda, pois só lá está para assegurar os votos da UDP) ou, numa visão mais negra, como os Quatro Cavaleiros do Apocalipse.
Sempre me considerei de esquerda, mas nunca desta esquerda interesseira, intelectualmente desonesta, nepótica, prepotente na disciplina interna (daqui a 50 anos, se estiverem vivos, serão estes ainda os líderes do Bloco), intimamente burguesa até à medula e profundamente fascinada pelo PODER.

Capa espada - II

Nobre Guedes teve de abdicar de 30 cargos para ser Ministro (currículo oblige).
O meu coração sangra de tanta dor.
Ainda temos gente boa que se sacrifica pela coisa pública.
È um exemplo para a juventude.
Ide a ele as criancinhas e ele as ilustrará.

Capa e espada (Meu Herói)

Nobre Guedes saiu em ataque aos maus no caso da GALP.
Ele foi o cavaleiro branco e puro em demanda do Graal.
Só lhe faltava por baixo o corcel Por..., desculpem, o corcel Rocinante.
Lixou-se.
Isto não está para Robins dos Bosques de fraque e punhos de renda.
Cavaleiro só se for o Santana com as suas alazonas Santanetes.

quarta-feira, setembro 01, 2004

Isto é que é um homem

O nosso Ministro da Defesa, a propósito do barco do aborto, apareceu a falar com o seu ar de formal de político conservador de pacotilha, com umas belas melenas aloiradas no topo da dita "mona".
Nada como isto para dar ânimo e vigor às nossas Forças Armadas.

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