terça-feira, novembro 11, 2003

Fraudes

No seu prefácio ao livro Fraude e Corrupção em Portugal, José Vegar confessa que os jornalistas falham continuamente na sua missão. Isso é verdade não só pelas razões ali apontadas – cedência às leis do mercado, ao imediatismo e sensacionalismo – mas principalmente por muitos jornalistas se terem tornado eles próprios, de forma mais passiva ou activa, intermediários das redes de corrupção económica (mas não só...). Ao deixarem-se seduzir por dinheiros fáceis de ganhar para “plantar” notícias, para traçar perfis “lavados” de personalidades com passados (e presentes...) mais que duvidosos, por, afinal, desejarem ser outra coisa que não jornalistas.
Por preferirem ser o 4º poder, apenas quando os outros 3 não têm umas migalhitas à beira da mesa, prontas para cair na boca dos que se oferecem para seus servos.





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